quarta-feira, 30 de março de 2011
CASA DO ADOLESCENTE PROMOVE CULTURA EM ITABIRITO
segunda-feira, 28 de março de 2011
A HOMOSSEXUALIDADE E SUAS FACES
Por Simone Neto Gurgel
Muitos são os nomes: gay, homossexual, lésbica, transexual, travesti... Remeto-me ao tema por ter me deparado com o aumento do número de casos de homossexualidade que chegam aos consultórios de psicologia, especialmente os adolescentes.
Ainda muito confusos e inseguros, trazem suas questões no período ainda muito confuso da definição de uma identidade sexual.
Diga-se de passagem, tema ainda muito carregado de tabus e preconceitos, apesar de toda liberação sexual dos tempos modernos.
Chega a adolescente, ou o adolescente, sem saber o que dizer, mas já com os olhos marcados pela angústia e pelos pensamentos que se passam na sua cabeça: “não sei por que, gosto de meninas, mas não queria gostar. Meus pais nunca aceitariam essa situação. O que eu faço? Por que sou assim”?
E depois os pais: “minha filha tem jeito de homem, gosta de futebol. Só ainda com meninas. Nós queremos que ela namore, que mude o seu jeito. A Dra. pode tirar essa doença dela?”
O jeito é respirar fundo e dá um passo de cada vez. Nas questões da homossexualidade trata-se de buscar uma aceitação. Primeiro que o próprio paciente se aceite. Se pudesse escolher provavelmente não escolheria essa opção. Quanto preconceito e discriminação ele vai se deparar. E o pior, não corresponder ao desejo dos pais. Trabalho psicológico intenso.
E nesse percurso de auto aceitação, ele se encontra com o mais íntimo da sua personalidade, descobre sua essência, conhece sua história. Existe algo mais terapêutico e libertador do que isso?
E para os pais? O que dizer a eles? Quem ama profundamente seu filho entende que aceitar seu filho como ele é, pode ser a única saída para sua felicidade e o afastamento da depressão.
Não há receita fácil, é claro. Afinal, se libertar de tudo o que a sociedade nos cobra em termos de perfeição exige-nos muito. Mas como pais sabem que também são responsáveis pela formação dos filhos.
O leitor deve estar curioso em saber o por que isso acontece não é mesmo? O primeiro esclarecimento importante a ser feito: não trata-se de uma doença, absolutamente.. Modernamente dizemos orientação sexual em contraponto à opção sexual, pois não se trata de uma opção. E aí entra em cena a história familiar de cada um.
É sabido que a formação da nossa personalidade se dá na infância. E o desejo dos pais em relação aos filhos é peça chave. Como eles são educados, quais as expectativas têm em relação aos filhos. Não cabe aqui entrar em detalhes, pois minha ética não permite. O importante é a compreensão que os pais terão com os filhos homossexuais para que eles sejam muito felizes.
E aos adolescentes cabe dizer que não importa quem vai amar se do mesmo sexo ou do sexo oposto. Mas o fundamental é se aceitar com todas as imperfeições que nos cabem, mas buscar seus ideais, seus projetos e ser muito, muito feliz. Respeitar o outro na sua diferença é o caminho ideal. Viva a diferença!
sábado, 19 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Campanha pré-carnaval atinge mais de 2.500 Jovens
Escola Estadual Henrique Michel - Itabirito
Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira - Itabirito
Escola Estadual Dom Silvério - Mariana
Escola Estadual José Leandro - Santa Rita de Ouro Preto
A campanha que aconteceu do dia 23 de fevereiro a 03 de março, faz parte do projeto "Caminhos para Prevenção", uma parceria da Casa do Adolescente com o Governo do Estado de Minas Gerais.
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Relatório mostra que investir no adolescente pode romper pobreza
As conclusões do último relatório global do Unicef “Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma fase de oportunidades” pode parecer um pouco óbvia para algumas pessoas, mas são imprescindíveis e estratégicas. Elas apontam que investir na proteção e no desenvolvimento da população mundial de 1,2 bilhão de adolescentes pode romper ciclos de pobreza e desigualdade.
Diferentemente de outras edições, o documento aborda desta vez a adolescência como um período de oportunidades, invertendo a lógica que costuma reduzi-la a uma fase de riscos e vulnerabilidades. “A adolescência é um momento crucial. Essa fase oferece uma oportunidade para consolidar os ganhos que obtivemos na primeira infância ou pode significar a possibilidade de se perder essas conquistas”, afirma o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake.
No entanto, o que se vê na prática está bem aquém dessa constatação. Por exemplo, mais de 70 milhões de adolescentes em idade de frequentar os anos finais do ensino fundamental estão fora da escola. No Brasil, as reduções na taxa de mortalidade infantil entre 1998 e 2008 significam que foi possível preservar a vida de mais de 26 mil crianças; porém, no mesmo período, 81 mil adolescentes brasileiros, entre 15 e 19 anos de idade, foram assassinados.
“Precisamos concentrar mais intensamente os nossos esforços nos adolescentes – principalmente nas meninas adolescentes –, investindo na sua educação e saúde e em outras medidas para envolvê-los nos processos de melhoria de sua própria vida”, acredita Lake.